ATUAÇÃO NA ÁREA

Foi elaborado um sistema de exaustão de ar logo abaixo da laje dos prédios, para impedir que gases se acumulem por lá e invadam os prédios. Os gases são direcionados para valas de drenagem, sugados por um exaustor e jogados para fora, no ar.

Em 2013 foi realizado o Ensaio Piloto para avaliação da técnica e definição do raio de influência e parâmetros operacionais. Entre 2015 e 2016, os sistemas de exaustão foram implantados por meio de trincheiras drenantes ao redor de cada edifício e estas conectadas a um exaustor para um conjunto de blocos. Nos conjuntos B, C, E, EMEF e CCA já havia um sistema em operação desde meados de 2013, e entre abril e julho de 2016 foram atualizados com o novo modelo de exaustor implantado nos demais blocos.

Na instalação dos poços de extração (PEs), com até 1,20 m de profundidade, foram utilizados tubos que levam o gás ao sistema de exaustão. Os PE’s apresentam eficiência quanto à aplicação da exaustão por criar um fluxo contínuo em toda a extensão da edificação de forma superficial, onde não há arraste de gases/vapores mais profundos no solo, apenas aqueles que potencialmente se acumulariam sob a laje.

A eficiência é monitorada por meio de medições de concentração em duas profundidades distintas (poços de até 1,5m no solo e poços do tipo Vapor Pin diretamente sob a laje), demonstrando que o gás metano está presente no solo, porém com a ativação do sistema por longos períodos, não se acumula sob a laje, ou nem mesmo a alcança.

 

 

 

 

METODOLOGIA DE MONITORAMENTO

O monitoramento da intrusão dos gases/vapores do solo em ambientes fechados do pavimento térreo, ou seja, que tem contato direto com o solo, é realizado de forma sistemática e programada, visando afastar o risco eventual de explosão nas edificações da COHAB Heliópolis.

As leituras são realizadas em poços de monitoramento situados sob a laje e no solo à profundidade aproximada de 1,5 metros, bem como na infraestrutura em ralos e caixas de passagem, distribuídos e numerados nas edificações.

A programação é a seguinte:

- Infraestrutura: Medições duas vezes na semana em 113 pontos dos prédios, inclusive nas EMEI, EMEF e CCA, para verificar o risco de explosividade devido à possível presença de metano ou outros voláteis

 

 

- Poços de monitoramento sob a laje (subslab) com a metodologia Vapor PinTM: Medições duas vezes por semana em 103 pontos

 

 

- Poços de Monitoramento em solo (PGW): Monitoramento semanal para avaliação da concentração de metano e de nível de pressão e para avaliação da presença de outros VOCs (Compostos Orgânicos Voláteis), totalizando 51 pontos de medição

 

 

- SVE’s: Medições semanais de metano e pressão no sistema de exaustão dos edifícios, totalizando 12 pontos.

 

 

O monitoramento é realizado por técnicos de campo e auxiliares, treinados e capacitados, e supervisionado por engenheira ambiental. As leituras são realizadas por meio de equipamentos calibrados e certificados.